terça-feira, 5 de março de 2024

A LENDA DO LOBISOMEM

"Lobisomem é uma criatura folclórica que está presente no folclore brasileiro, embora seu surgimento remeta à Europa. É conhecido por ser um homem que se transforma em lobo em noites de lua cheia e sai em busca de vítimas para poder alimentar-se do sangue delas, ou simplesmente matá-las. Essa lenda é conhecida mundialmente, e aqui no Brasil existem inúmeras variações regionais dela."



A lenda do lobisomem

A lenda do lobisomem é conhecida praticamente no mundo todo. Ela o define como um ser, parte homem, parte lobo, que foi amaldiçoado com a licantropia (ato de transformar-se em lobo). Aquele que é amaldiçoado, transforma-se no lobisomem nas noites de lua cheia. Algumas variações da lenda falam que a licantropia foi resultado de um pacto de um homem com o diabo.

Uma vez transformado em lobisomem, a pessoa parte freneticamente à procura de vítimas para matá-las. A cultura popular moderna alastrou a ideia de que o lobisomem é vulnerável somente à bala de prata ou a objetos cortantes feitos também de prata. Assim, a única forma de matá-lo seria por meio de objetos feitos desse metal.

A cultura popular moderna também espalhou que a maldição do lobisomem pode ser transmitida hereditariamente, isto é, de pai para filho, e que aqueles que são mordidos por ele, e sobrevivem, transformam-se também em lobisomens pouco tempo depois."

De onde surgiu o lobisomem

A lenda do lobisomem surgiu na Europa, e os relatos mais antigos existentes sobre esse ser levaram os estudiosos a concluírem que sua origem está na Grécia Antiga. Existem diferentes versões na tradição grega, mas um dos relatos fala de um rei chamado Licaon, que reinou em uma região chamada Arcádia e foi punido por Zeus, após tentar matá-lo.

Isso aconteceu porque Licaon era conhecido por realizar o sacrifício de humanos viajantes que visitavam seus domínios. Zeus, então, disfarçou-se de viajante, dirigiu-se à Arcádia e foi recebido por Licaon em um jantar (esse planejava matá-lo em seguida). O rei da Arcádia ofereceu carne humana para Zeus, que, enfurecido, puniu-o transformando-o em lobo para sempre.

A origem grega do lobisomem inclusive deu nome à lenda, pois esse ser também é conhecido como licantropo, tendo lykos o significando lobo, e anthropos, de homem (em tradução livre). Por fim, existem alguns estudos que apontam que o lobo era um animal que recebia culto na Antiguidade, e esse culto (e a lenda) acabou sendo transmitido para Roma.

Em Roma, além de ter existido um culto ao lobo por meio de uma festa chamada lupercália, a festa dos lobos, existia também a história de um homem que se transformava em lobo, e lá esse era chamado de versipélio. Como os romanos conquistaram uma quantidade vasta de territórios, a crença no homem que se transforma em lobo espalhou-se, principalmente pela Europa.




A expansão da lenda fez com que ela tomasse novas características, e em cada local acabou ficando conhecida por nomes diferentes. Em locais cristianizados, esse ser tornou-se um pecador amaldiçoado, que tinha na maldição do lobisomem uma espécie de penitência, até ser perdoado dos seus pecados.

Se na Grécia ficou conhecido como licantropo, e em Roma, como versipélio, em outros locais da Europa, recebeu os seguintes nomes: loup-garou, na França; werwolf, entre os saxões, oboroten, para os russos; lobisomem, na Península Ibérica etc. Até mesmo na África e na Ásia, a lenda do lobisomem ficou conhecida, embora possua características diferentes nesses continentes.


Influência portuguesa na lenda do lobisomem

Naturalmente, a lenda do lobisomem chegou ao Brasil por meio dos portugueses, durante o período em que esses colonizavam o Brasil. Em nosso país, a lenda chegou e assumiu diferentes características em cada região.

Em Portugal, acreditava-se que o lobisomem era um homem muito magro, com orelhas compridas e nariz avantajado. Falava-se que ele poderia ser um homem amaldiçoado por ser predestinado à maldição, bem como esta poderia ser uma penitência de pecados cometidos.

Havia também uma relação da lenda com o aspecto moral, pois acreditava-se que o filho nascido de um incesto seria um lobisomem. No caso da predestinação, acreditava-se que o primeiro filho homem nascido depois do nascimento de sete filhas seria um lobisomem. Uma vez transformado nisso, o ser partiria à procura de cemitérios e de pessoas para alimentar-se.

Em Portugal, o lobisomem também poderia ser conhecido como corredor ou tardo, e lá chegavam a acreditar que mulheres também poderiam transformar-se nesse ser, sendo chamadas de peeira ou lobeiras, conforme levantou o folclorista Luís da Câmara Cascudo.

Lobisomem no Brasil


A licantropia, na lenda, pode ser resultado de uma maldição, de um pacto com o diabo, de incesto ou mesmo da predestinação.
Aqui no Brasil, como mencionamos, a lenda do lobisomem chegou por meio dos portugueses, e alguns estudos realizados concluíram que não existia uma lenda desse tipo entre os povos indígenas. O mais próximo disso eram lendas que acreditavam que homens ou mulheres poderiam transformar-se em alguns animais da floresta.




Essa lenda no folclore brasileiro acabou adquirindo elementos presentes na sua versão portuguesa. Assim, era comum acreditar que o lobisomem era o homem nascido depois que a mãe tivesse sete filhas, embora versões da lenda falem que se nascessem sete filhos homens, o oitavo filho também seria um lobisomem.

No Norte do Brasil, o lobisomem era o homem que tinha a saúde debilitada, e aquele que fosse anêmico acabaria transformando-se nele. Uma vez transformado, alimenta-se do sangue de outros humanos para compensar a pobre dieta como um deles. A transformação acontecia nas noites de quinta-feira para sexta-feira.

No Sul, por sua vez, o fato que transformava o homem em lobisomem era o incesto. No Brasil, não houve registro no folclore da crença na transformação de mulheres em lobisomens. Em nosso folclore, somente os homens tornam-se lobisomens.

Outra crença relacionada ao lobisomem no Brasil é que, no interior do São Paulo, acreditava-se que esse ser tentava invadir as casas para comer as crianças. Muitos acreditavam que o lobisomem ia atrás, especialmente, de crianças não batizadas.

O que as lendas falavam sobre a cura do lobisomem? Em geral, acreditava-se que esse ser poderia ser curado se fosse ferido gravemente com determinados objetos. Um desses objetos era uma bala banhada com cera de vela de um altar, em que tivesse sido celebrado três missas do galo ou três missas de domingo."

sexta-feira, 1 de março de 2024

Doce de Figo

Gente! Pensa em doce maravilhoso, não há quem já morou na roça que não ame, e pode ser com queijo ou com creme de leite hmmm, é o maior sucesso, confira o modo de preparo e faça também pra sua família, é rápido, fácil e vai ser só elogios.




Ingredientes:

  • 1 kg de figo |
  • 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio

Calda:

  • 5 xícaras (chá) de açúcar
  • 4 xícaras (chá) de água |
  • 5 Cravos-da-Índia



Modo de preparo:

Lave os figos. Coloque-os em uma panela cobertos com água misturada com o bicarbonato de sódio. Deixe ferver durante 15 minutos. Desligue o fogo, tampe a panela e deixe esfriar.

Depois que os figos estiverem frios, coloque em um saco plástico e leve ao congelador. Após congelar, retirar-se e lave em água corrente, esfregando bem para tirar a pele. Faça um corte pequeno em cruz em cada um deles para que A calda possa penetrar nos figos.

Leve os figos novamente ao fogo cobertos com água e deixe ferver por 25 minutos.


Calda

Misture o açúcar, a água e os cravos e leve ao fogo, sem mexer, por dez minutos ou até que a calda engrosse um pouco. Aposentar os figos da água fervente e colocá-los na calda de açúcar. Deixe ferver por mais 30 minutos.

Desligue o fogo e deixe tampado até que esteja frio. Sirva com queijo branco.

 

Se você gostou dessa receita, por favor compartilhe com amigos e familiares e desde já agradecemos.




Doce de Ambrosia Tradicional: Uma Receita Antiga e Fácil de Fazer

Essa receita é dos tempos dos Gregos e era sucesso total, ela é bem simples, doce que avós sempre faziam para os netos, quando passávamos as férias no sítio, pois leite nunca faltava. Faça também esse doce de bolinha que todos amam, era assim que muitos davam o nome para o doce. Confira os ingredientes e corre na cozinha e faça hoje mesmo.

 




Ingredientes:

  • 1/2 litro de leite
  • 1 lata de leite condensado
  • 4 ovos (claras e gemas separadas)
  • Raspas de limão a gosto

Modo de preparo:

Misture o leite com o leite condensado, leve ao fogo até levantar fervura e reserve. Enquanto isso, bata as claras em neve e, sem parar de bater, acrescente as gemas, uma a uma. Então, despeje sobre o leite reservado, junte as raspas de limão e cozinhe em fogo brando até as gemas ficarem bem firmes e a calda engrossar

 Com o auxílio de uma escumadeira, vire as pelotas que se formaram para dourarem por igual.

Transfira para um refratário e aguarde esfriar antes de servir.




Caipora

 A Caipora, também chamada de "Caipora do Mato", é uma figura do folclore brasileiro, considerada a protetora dos animais e guardiã das florestas.

Note que ela pode ser representada por um homem ou uma mulher. Isso vai variar de acordo com a região em que a lenda é relatada.

Sua origem está na mitologia indígena Tupi-guarani. Do tupi, a palavra "caipora" (caapora) significa "habitante do mato".

Quando sente que algum caçador entra na floresta com intenções de abater animais, ela solta altos uivos e gritos assustando esses homens.

Sua intenção é cuidar desses animais e proteger o ambiente. Reza a lenda que sua força é maior nos dias santos e nos finais de semana.





Principais Características da Caipora

Caipora é uma índia anã, com cabelos vermelhos e orelhas pontiagudas. Existem versões em que seu corpo é todo vermelho e noutras, verde.

Ela vive nua nas florestas e tem o poder de dominar e ressuscitar os animais. Seu intuito principal é defender o ecossistema e, portanto, faz armadilhas e confunde os caçadores.

Mediante diversos ruídos, ela distrai os caçadores oferecendo pistas falsas até que eles se perdem na floresta.

Além disso, ela tem o poder de controlar os animais e, por isso, os espanta quando sente que algo de mal pode acontecer.

Por outro lado, há relatos distintos para designar essa personagem folclórica. Noutras versões, a caipora é descrita como sendo um homem baixo, de pele escura e muito peludo. Ele surge montado num porco-do-mato e sempre tem uma vara consigo.

Ainda existem versões em que a Caipora tem semelhança com o Saci-Pererê e anda numa perna só. Em outras, ela tem os pés voltados para trás igual ao Curupira. Verter isso, em alguns locais do Brasil, ela é confundida com o Curupira.

Curioso notar que a Caipora fuma. Assim, com o objetivo de agradá-la e poderem caçar tranquilamente nas florestas, alguns caçadores levam fumo de corda para ela. Na lenda, eles devem deixar o fumo próximo ao tronco de uma árvore.

Embora ela permita que eles cacem naquele dia, fica proibido abater fêmeas que estão prenhas.



Caipora e Curupira

Alguns estudiosos afirmam que a Caipora surgiu da lenda do Curupira. Ou seja, para eles ela é uma derivação dessa personagem folclórica.

Quanto a isso, podemos notar aspectos similares entre as duas figuras, como, por exemplo, serem protetores da floresta.

Ambos lutam pela preservação do ambiente e costumam assustar ou mesmo pregar peças nos caçadores, madeireiros, exploradores, etc.

Na versão em que Caipora é um homem, ele é considerado primo do Curupira.



O que significa a palavra "Caipora"

Do tupi kaa-póra, no norte e no nordeste do país, onde essa lenda tem maior representatividade, o termo é usado para descrever alguém que é azarado e infeliz.

Curiosidade

Um Caipora também é uma personagem do programa televisivo "Castelo Rá-tim-bum". Esse programa infantil passava nos anos 90 na TV Cultura. Nas telinhas, cada vez que alguém assobiava, a Caipora aparecia e contava histórias indígenas.

E você, conta ai nos comentários o que costumava a ouvir sobre o caipora.

Bolo de Fubá

A receita de bolo de fubá é uma das mais tradicionais do nosso país! Ela é simples, gostosa e perfeita para a aquelas tardes aconchegantes e momentos regados a um saboroso café. Com poucos ingredientes e passos descomplicados, essa receita oferece um sabor tradicional que aquece o coração.

 


Para preparar este bolo, basta bater todos os ingredientes no liquidificador até obter uma massa homogênea. Em seguida, despeje-a em uma forma previamente untada e enfarinhada.

 

Asse em forno preaquecido por cerca de 40 minutos até que o bolo esteja dourado e firme ao toque. O resultado é um bolo macio, com uma textura delicada e um aroma inconfundível de fubá. Cada fatia é um convite a um sabor autêntico, perfeito para ser apreciado acompanhado de um café fresco ou chá, de preferência em uma reunião com amigos e familiares. Desfrute desta receita simples, porém repleta de tradição, oferecendo um pedacinho da doçura caseira em cada mordida.

 

Ingredientes (8 porções)

  • 3 ovos
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 2 xícaras (chá) de fubá
  • 3 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
  • 1/2 copo (americano) de óleo
  • 1 copo de leite
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó

 

Modo de preparo

Modo de preparo: 5min

Preparo: 40min

1         Bata todos os ingredientes no liquidificador.

2        Coloque em uma forma untada e enfarinhada.

3        Leve ao forno preaquecido e deixe assar, por cerca de 40 minutos.




A LENDA DO LOBISOMEM

"Lobisomem é uma criatura folclórica que está presente no folclore brasileiro, embora seu surgimento remeta à Europa. É conhecido por s...